quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Carlos Fernando é homenageado na Câmara de Olinda

A noite de ontem(quarta-feira)- 26,02 foi de festa na Câmara de Olinda. Pois, através de resolução do Vereador Marcelo Santa Cruz, a Casa Bernardo Vieira de Melo teve a honra de homenagear o carnavalesco, produtor e compositor Carlos Fernando (em memória).

Quem presidiu a mesa composta por Manoel Messias(irmão de Carlos Fernando), Décio Valença e Cleodon Valença foi o vereador Fernando MJ.
Em seu pronunciamento, Marcelo Santa Cruz ressaltou a contribuição inestimável do artista à música popular brasileira, sua capacidade de fazer amigos, além da importância do livro lançado durante o evento  e organizado pelos amigos de Carlos Fernando, com o título Banho de Cheiro - Carlos Fernando em pequenas doses. A publicação contém crônicas, poesias e histórias.

O talento de Carlos Fernando ecoou em vozes famosas como Elba Ramalho, Lenine, Alcione, Chico Buarque, além das músicas dos blocos Eu Acho é Pouco, Mulher do Dia, Homem da Meia Noite, Nem Sempre Lili Toca Flauta, entre tantos outros. "Foi com muita emoção que prestamos essa justa e merecida homenagem", diz Santa Cruz.






terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

CAMAROTE DA ACESSIBILIDADE EM OLINDA

Fonte: Site da Prefeitura de Olinda

Estão abertas as inscrições para cadastramento de pessoas com deficiência e idosos com mobilidade reduzida, que desejem utilizar o Camarote da Acessibilidade, no carnaval de Olinda. O espaço estará localizado na Praça do Carmo e funcionará de 1 a 4 de março, sempre das 9h às 17h.

Segundo o assessor técnico da Coordenadoria de Inclusão das Pessoas com Deficiência de Olinda, Geziel Bezerr...a, “o camarote foi uma proposta do Governo do Estado em parceria com a Prefeitura de Olinda, e é importantíssimo por promover inclusão da pessoa com deficiência no Carnaval de Olinda. Ainda mais sendo uma festa de rua, onde normalmente o cadeirante não brinca, por conta da dificuldade de locomoção”.

O espaço conta com banheiro, sala climatizada, maca, apoio de médicos, técnicos de enfermagem e intérprete de Libras. O pré-cadastramento pode ser feito na Coordenadoria de Inclusão de Pessoas com Deficiência, até o dia 27/02, pelo telefone: (81) 3429.6777, ou pelo e-mail: desenvolvimentosocial@olinda.pe.gov.br.


segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Maioridade penal rejeitada


Correio Brasiliense
Publicação: 20/02/2014

O debate ontem foi acalorado na na CCJ do Senado (GERALDO MAGELA/AGENCIA SENADO)
O debate ontem foi acalorado na na CCJ do Senado
Em debate acalorado, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado rejeitou ontem proposta de emenda à Constituição (PEC) que reduz a maioridade penal de 18 para 16 anos nos casos de crime hediondo, tráfico de drogas, tortura e terrorismo. O autor do texto, senador Aloysio Nunes (PSDB-SP), promete recorrer ao plenário da Casa como última tentativa de emplacar o projeto.

A discussão da matéria, que levou cerca de duas horas, foi acompanhada por defensores da manutenção da regra atual de 18 anos como idade mínima para uma pessoa ser levada a julgamento como adulto. Um dos ativistas chegou a xingar o senador paulista de “fascista” e acabou retirado do local. “Fascista é quem grita, quem interrompe. Fascista é você, canalha!”, rebateu Nunes.

Para o senador, o texto é um “meio-termo” entre a atual regra e a redução da maioridade para qualquer tipo de crime. Além de só poder ser aplicado aos autores de delitos mais graves, o projeto também prevê que só promotores e juizes especializados poderiam atuar nos processos envolvendo jovens entre 16 e 18 anos de idade. “Só juizes especializados nas causas que afetam crianças e adolescentes têm plenas condições de compreender o caráter criminoso da conduta”.

Pelo governo federal, a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) articulou a derrubada do projeto. “O Brasil é signatário da convenção sobre os direitos da criança da ONU, que, basicamente, diz que não podemos impor a crianças e adolescentes pena que colocamos para um adulto. No caso da proposta (de Aloysio Nunes), isso pode acontecer”, disse. O placar final foi apertado: 11 votos contrários e 8 favoráveis. Derrotado, o autor do texto diz que vai recolher assinaturas para pedir nova votação em plenário, o que é permitido pelo regimento. (Do Correio Braziliense)

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Desaparecimento » A verdade com 40 anos de atraso reforça crime político

Tese de crime político contra Fernando Santa Cruz é reforçada por documento entregue pela Aeronáutica


Fonte: Diário de PE
Quarenta anos após o desaparecimento de Fernando Santa Cruz, a mãe dele, Elzita Santa Cruz , obteve documentos que reforçam a tese de crime político. Na tarde de ontem, ela recebeu das mãos do presidente da Comissão da Verdade Dom Helder Camara, Fernando Coelho, a resposta a um pedido de busca difundido pelo Ministério da Aeronáutica. O arquivo, que era secreto, fala do “sequestro” ou prisão do militante da Ação Popular Marxista-leninista (APML) no dia 22 de fevereiro de 1974, no Rio de Janeiro. Santa Cruz, porém, foi dado como desaparecido pela família no dia 23.

Leia mais: http://www.diariodepernambuco.com.br/app/noticia/politica/2014/02/19/interna_politica,490234/a-verdade-com-40-anos-de-atraso-reforca-crime-politico.shtml

MEMÓRIA POLÍTICA Prisão de Fernando Santa Cruz é citada em documento

Fonte: Jornal do Commercio


Apresentada nessa terça-feira pela Comissão Estadual da Verdade Dom Hélder Câmara, a documentação secreta do Ministério da Aeronáutica cita, pela primeira vez, a prisão do militante Fernando Santa Cruz, desaparecido em 23 de fevereiro de 1974. A informação extraída de fonte oficial dos órgãos do regime militar reforçará o pedido de reabertura do caso na Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) da Organização dos Estados Americanos.
“A informação produzida de dentro do Estado comprova o que já sabíamos através de cartas, depoimentos, relatos. Agora temos a versão oficial: de que meu irmão foi preso”, disse o advogado e vereador de Olinda, Marcelo Santa Cruz.

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Audiência sobre a Vila Militar do Rio de Janeiro: Rosalina Santa Cruz


Publicado em 06/02/2014

Em audiência pública no Auditório do Arquivo Nacional, no Rio de Janeiro, a professora Rosalina Santa Cruz (irmã do Vereador Marcelo Santa Cruz) denunciou a violência adicional que as mulheres recebiam.

Assista o vídeo:


segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Lançamentos e reedições aproveitam os 50 anos do golpe de 64

Fonte: Jornal do Commercio

09.02.14


Com os 50 anos da ação militar no País, editoras apostam em novos títulos e reedições. Dezenas de obras chegam às livrarias até março




O cinquentenário do golpe de 1964 é a nova aposta do mercado de livros no Brasil. Embora já exista uma rica bibliografia sobre o assunto, a distância temporal e a investigação em fontes disponibilizadas recentemente pela Comissão Nacional da Verdade abrem novas perspectivas sobre essa complexa fase de nossa história. Lançamentos e reedições preenchem as prateleiras das livrarias, corrigindo o registro da história política do País e preservando à memória dos que foram perseguidos, presos e torturados pelos agentes dos sucessivos governos militares.
Mais de uma dezena de novas edições sobre a ditadura militar chegam às lojas a partir deste mês. São obras escritas por historiadores, cientistas políticos e militantes que remontam o passado a partir de diferentes linguagens.

Comissão da Verdade tende a ser prorrogada

Por Diogo Monteiro
Da Folha de Pernambuco
Criada em junho de 2012, a Comissão Estadual da Memória e Verdade Dom Hélder Câmara (CEMVDHC) pode ter estendido seu tempo de atividade, que a princípio se encerraria no primeiro semestre deste ano. Dentro do colegiado, existe um consenso de que o fechamento dos trabalhos a contento exigiria uma renovação do prazo, a exemplo do que aconteceu no plano federal. A presidente Dilma Rousseff (PT) anunciou, no final de 2013, que a Comissão Nacional da Verdade, cuja ação terminaria em maio próximo, teria o prazo prorrogado para 16 de dezembro de 2014.
Assim como no âmbito federal, a CEMVDHC depende de uma decisão do governador Eduardo Campos (PSB) para ter seu prazo renovado. O coordenador Fernando Coelho diz, entretanto, que não houve nenhuma iniciativa de solicitar esse prorrogamento ao chefe do Executivo. “Não existe um pleito. Existe uma convicção interna. A comissão fez uma avaliação e acha que o tempo restante é insuficiente para as ouvidas que ainda são necessárias, bem como a coleta e análise dos documentos, que continuam chegando”, explica. A expectativa é que o socialista se pronuncie sobre o assunto nos próximos dias.
Segundo Coelho, a assessoria da CEMVDHC levantou até agora mais de 70 mil páginas de documentos inéditos relativos a episódios de graves violações de direitos humanos perpetradas por agentes do Estado no período, ocorridas em Pernambuco ou relacionadas a pernambucanos. A garimpagem dessas informações ocorreu em arquivos de diversas instituições em vários estados e até no exterior.
“Ainda assim, muita coisa se perdeu, com a violação sistemática de arquivos que foi permitida no processo de abertura política do Brasil. Mas, mesmo diante dessas dificuldades, descobrimos mais do que esperávamos nesse ano e meio de atividades”, comemora o coordenador.
ACERVO
Outro assunto que espera uma definição junto ao Governo do Estado é a destinação desse acervo de documentos, bem como dos registros dos depoimentos tomados pela comissão. Na mesma lei que criou a comissão, ficou definido que esse conteúdo será abrigado por um Memorial da Democracia, que servirá como base de consulta para futuras pesquisas que continuarão o trabalho do colegiado.
Chegou a ser discutida a possibilidade de instalação no prédio do Liceu de Artes e Ofícios, na Boa Vista, mas a Universidade Católica de Pernambuco, proprietária do edifício, teria outros planos para o local. Outra possibilidade que vem sendo discutida é a instalação do acervo no antigo prédio do Diário de Pernambuco, hoje de posse do próprio Governo do Estado.