segunda-feira, 7 de novembro de 2011

O Clube Carnavalesco Misto Lenhadores Olindenses - 104 anos de alegria no carnaval de Olinda

O Clube Carnavalesco Misto Lenhadores Olindenses, uma das agremiações mais tradicionais do nosso carnaval, fundado em 17 de setembro de 1907, completa 104 anos de existência. O aniversário foi festejado em sua sede, na Rua São Miguel, nº. 47, no Amaro Branco.
Na foto (da esquerda para a direita), Sr. João, Presidente da LOA e do Clube Elefante de Olinda, Tomáz, Presidente da Associação de bonecos de Rio Doce, Sr. Adelino, Presidente do Clube Lenhador, o Sr. Erivelton, Presidente do Clube Vassourinhas de Olinda e o Vereador Marcelo Santa Cruz.
A festa foi prestigiada pela Sra. Clarice Andrade, Secretária Executiva de Cultura de Olinda, também por Carlinhos do Afoxé, Presidente da Associação Carnavalesca de Olinda, além de muitos amigos e carnavalescos da cidade.
História - Sua sede social, construída por Zé de Kitute, um pedreiro que presidiu a Sua origem está ligada à troça “Viúvas Destroçadas” que reunia pescadores e peixeiros do bairro do Amaro Branco, na qual só desfilavam homens com fantasias femininas.

Na época, as poucas casas que existiam na cidade não tinham fogão a gás e, dessa forma, um grupo de pescadores do local costumava colher lenha e achou que deveria batizar o bloco de Lenhadores.
A figura-símbolo do clube carnavalesco é São Pedro, santo católico protetor dos pescadores. “Que São Pedro continue a nos proteger e a brindar com muitos carnavais pelos próximos 100 anos”, completa emocionado o presidente da troça, José Idalino de Oliveira.

A rivalidade com o clube Vassourinhas motivou "duelos musicais" históricos, como era costume no início do século, entre os compositores Americano (do Lenhadores) e Lídio Macacão (Vassourinhas).
Zé de Lúcia foi o primeiro presidente do clube.
E para recordar fica aqui a marchinha, de autoria de Clídio Nigro, cantada desde o começo do século:

“Eu sou leão de toda aldeia,
no mundo inteiro não há igual.
Tenho dinheiro para gastar
Eu sou rico,
eu sou rico,
eu sou rico
e não posso me conformar...”

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