quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

MEMÓRIA POLÍTICA Nova versão para a morte da militante Anatália Melo Alves


A Comissão Estadual da Memória e Verdade Dom Helder Câmara promete para esta quinta-feira novas informações sobre o caso Anatália Melo Alves, encontrada morta nas dependência do extinto Departamento de Ordem Política e Social (Dops), no Recife, há quatro décadas. As informações que serão divulgadas são relativas ao local de sepultamento da militante e às condições em que foi encontrado o corpo de Anatália. Esse dados se chocariam com o atestado de óbito, que aponta apenas “asfixia por enforcamento” como causa da morte, corroborando com a versão oficial de suicídio.


Um comentário:

Carlos Ferreira disse...

Literatura

“Onde está meu filho? (História de um desaparecido político)”

O livro “Onde está meu filho? (História de um desaparecido político)”, conta a saga de Elzita Santa Cruz de Oliveira, de 99 anos, em busca de notícias de seu filho Fernando Santa Cruz, desaparecido durante a ditadura militar.

A obra contém elementos do livro do ex-delegado Cláudio Guerra “Memória de Uma Guerra Suja”, que afirma ter participado do desaparecimento dos corpos de Fernando Santa Cruz e Eduardo Collier Filho, dois estudantes pernambucanos militantes da Ação Popular Marxista-Leninista (APML) desaparecidos em fevereiro de 1974, que teriam sido incinerados em uma usina de açúcar em Campos dos Goytacazes, no norte do estado do Rio de Janeiro.

De 1974 para cá, as famílias, particularmente a família Santa Cruz, empreenderam uma luta incessante e em vão em busca de notícias. O desaparecimento dos dois militantes vem obtendo tratamento prioritário nos trabalhos da Comissão da Verdade em Pernambuco, juntamente com a morte do padre Antonio Henrique Pereira Neto, auxiliar de dom Helder Câmara, e do atendado ao estudante Cândido Pinto, crimes atribuídos ao Comando de Caça aos Comunistas (CCC).

01ª edição
A luta de dona Elzita para saber o paradeiro do filho foi contada na primeira edição do livro, lançado pela extinta Editora Vozes, de São Paulo, em 1984. Seus autores são os jornalistas Gilvandro Filho, Chico de Assis e Jodeval Duarte, a advogada Glória Brandão e a jornalista e ex-deputada Cristina Tavares, uma das articuladoras do projeto. Cristina Tavares, que morreu vítima de câncer em 1992, é homenageada em um dos capítulos desta reedição do livro que tem ainda a co-autoria do jornalista Nagib Jorge Neto e a coordenação de Chico de Assis.

Editada pela Companhia Editora de Pernambuco (Cepe), a nova edição tem a apresentação do governador de Pernambuco, Eduardo Campos e empenho de Marcelo Santa Cruz, vereador do PT em Olinda-PE e irmão de Fernando Santa Cruz.

FONTE: www.carlosferreirajf.blogspot.com