Em 2013, a UNESCO nos enviou uma
carta informando claramente que "(...) não considera que haja riscos à
integridade do centro histórico que deu à cidade o título de Patrimônio
Mundial, e avalia que a menção a essa possibilidade sem suficiente fundamentação
é prejudicial à efetividade e à respeitabilidade da própria Convenção".
Nos últimos anos, a Prefeitura de
Olinda tem desenvolvido ações que preservam e garantem a manutenção do seu
patrimônio, em parceria com os governos Federal e Estadual. Um exemplo foi a
conclusão das obras de revitalização da Igreja do Carmo, reaberta em agosto de
2012. Ou a revitalização do Alto da Sé, inaugurada em outubro de 2011 e que
incluiu a requalificação do prédio da Caixa D’Água, o embutimento da fiação e a
construção do novo Mercado de Artesanato.
“É totalmente absurda essa
questão de perder o título de Patrimônio Histórico e Cultural da Humanidade.
Para isso, primeiro a cidade teria que entrar na lista de risco, e Olinda está
muito longe de entrar nela, principalmente agora com essas obras do PAC Cidades
Históricas que revitalizarão vários monumentos”, nos contou hoje Fernando
Augusto, chefe do escritório técnico do Instituto do Patrimônio Histórico e
Artístico Nacional (IPHAN) em Olinda.
Pois é: a gestão municipal
aprovou, junto ao PAC, 14 projetos para a reforma e requalificação de
monumentos como a Igreja do Bonfim, as Bicas, o Mosteiro de São Bento, o Fortim
do Queijo e a Igreja de São Pedro; além de equipamentos públicos, como o Cine
Duarte Coelho, o Casarão Hermann Lundgren, o Arquivo Público e vários largos e
praças.
Também promovemos ações de
financiamento para restauração de imóveis privados no Sítio Histórico, além do
Plano Municipal de Educação Patrimonial que tem o objetivo de ampliar o debate
e a participação da comunidade. Afinal, a preservação do patrimônio material e
imaterial é dever de todos nós.
#Olinda cuida de seu Patrimônio. E a UNESCO confirma.
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