É com profundo pesar
que recebo a infausta noticia do encantamento do arcebispo de São Paulo, Dom
Paulo Evaristo Arns, quem conheci e convivi nos anos de chumbo. Travamos juntos
luta desigual contra a ditadura.
Amigos e Amigas,
Com pesar, tomei conhecimento da partida definitiva para a Casa do Pai de Dom Paulo Cardeal Arns, hoje em SP. Dom Paulo deixa um precioso legado de colocar na agenda pública nacional a inviolabilidade da vida humana.
Quem conviveu com o religioso, teve a oportunidade de escutar “de esperança em esperança”, esse quase lema que o acompanhou nos tempos mais difíceis da história nacional, quando o autoritarismo era lei que prendia, torturava e condenava quem discordasse da Lei de Segurança Nacional.
Seu exemplo ficará marcado no panteão dos heróis da pátria e no coração do povo brasileiro, gratos pelo seu empenho no livro “Brasil: Nunca mais”, obra que desvelou os mecanismos de tortura existentes durante a ditadura cívico-militar.
De “esperança em esperança” Dom Paulo animou a arquidiocese de São Paulo nas mobilizações pela anistia política, redemocratização, nas diretas, por uma constituinte soberana e com participação popular.
Parafraseando o Papa Francisco, em Dom Paulo, “o óleo precioso, que unge a cabeça de Aarão, não se limita a perfumá-lo, mas se espalha e atinge «as periferias»”. O Senhor dirá claramente que a sua unção é para os pobres, os presos, os doentes e quantos estão tristes e abandonados. Assim fez Dom Paulo em seu pastoreio.
Dom Paulo agora está com Aquele que sempre direcionou o seu olhar! Sua partida definitiva acontece em tempos tão difíceis para o povo brasileiro e às instituições democráticas. Que o exemplo de Dom Paulo ajude o povo brasileiro a não se desanimar, mas manter-se firme “de esperança em esperança!”
Carlos Moura
Secretário Executivo
Comissão Brasileira Justiça e Paz - CBJP
Com pesar, tomei conhecimento da partida definitiva para a Casa do Pai de Dom Paulo Cardeal Arns, hoje em SP. Dom Paulo deixa um precioso legado de colocar na agenda pública nacional a inviolabilidade da vida humana.
Quem conviveu com o religioso, teve a oportunidade de escutar “de esperança em esperança”, esse quase lema que o acompanhou nos tempos mais difíceis da história nacional, quando o autoritarismo era lei que prendia, torturava e condenava quem discordasse da Lei de Segurança Nacional.
Seu exemplo ficará marcado no panteão dos heróis da pátria e no coração do povo brasileiro, gratos pelo seu empenho no livro “Brasil: Nunca mais”, obra que desvelou os mecanismos de tortura existentes durante a ditadura cívico-militar.
De “esperança em esperança” Dom Paulo animou a arquidiocese de São Paulo nas mobilizações pela anistia política, redemocratização, nas diretas, por uma constituinte soberana e com participação popular.
Parafraseando o Papa Francisco, em Dom Paulo, “o óleo precioso, que unge a cabeça de Aarão, não se limita a perfumá-lo, mas se espalha e atinge «as periferias»”. O Senhor dirá claramente que a sua unção é para os pobres, os presos, os doentes e quantos estão tristes e abandonados. Assim fez Dom Paulo em seu pastoreio.
Dom Paulo agora está com Aquele que sempre direcionou o seu olhar! Sua partida definitiva acontece em tempos tão difíceis para o povo brasileiro e às instituições democráticas. Que o exemplo de Dom Paulo ajude o povo brasileiro a não se desanimar, mas manter-se firme “de esperança em esperança!”
Carlos Moura
Secretário Executivo
Comissão Brasileira Justiça e Paz - CBJP
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