terça-feira, 29 de dezembro de 2015

Vereador Marcelo Santa Cruz convoca a sociedade para lutar em defesa da restauração do prédio da Fábrica Tacaruna


Vamos salvar o patrimônio histórico cultural que representa o Prédio da Fábrica Tacaruna. Conclamo todos e todas para fazermos uma grande mobilização, a fim de edificar um projeto cultural naquele prédio.

Diariamente passo na Av. Agamenon Magalhães e fico indignado com o criminoso abandono que se encontra o Prédio que no passado foi a Fábrica Tacaruna. Hoje pertence ao Governo do Estado de Pernambuco. Tenho conhecimento que governos passados do qual o atual é sucessor fizeram projetos culturais, foram até a França conhecer algumas experiências e nada desenvolveram. Esse prédio histórico corre o risco de desabar face o descaso das autoridades.

Histórico- Desativada há 20 anos, a edificação encontra-se em precário estado de conservação. O edifício foi construído pelo engenheiro Antônio Carlos de Arruda Beltrão no fim do século 19, entre os anos de 1890 e 1895. Alvo de disputas políticas e econômicas, o prédio já abrigou a Usina Beltrão, do industrial Delmiro Gouveia. Em 1925, transformou-se em Fábrica Tacaruna, ao ser adquirida pela Companhia de Tecidos do Nordeste. A deterioração se agravou na última década e o cenário atual é de completo abandono, com portas quebradas, casas de marimbondo e mato alto por todos os lados.

Marcelo Santa Cruz

O impeachment de Paulo Câmara e Geral do Julio

Por Ayrton Maciel, especial para o Blog de Jamildo
Pernambuco entra na última semana do ano sob uma expectativa. Até quarta-feira (30), conforme prometido pelo governo, a Fundação Getúlio Vargas (FGV) entrega – e o Estado divulga – o estudo sobre os custos e a saída ou saídas para a Arena PE. O ano de 2015 chega ao fim, em Pernambuco, sob uma reação e um sentimento: um “espanto” e uma incerteza. Como no cenário nacional, o espanto e a incerteza têm a ver com as prioridades políticas da gestão estadual.
A surpresa, que espanta, é o resultado do Produto Interno Bruto (PIB) do Estado, no terceiro trimestre do ano, que apresentou uma queda de 5,6%, na comparação com igual período de 2014, de acordo com a Agência de Planejamento e Pesquisa do Estado (Condepe/Fidem). A incerteza, que amagura, é sobre a solução que será dada à contestada Arena, um equipamento esportivo que é uma multiplicação de equívocos, construido no bojo de um projeto político planejado para ser nacional.
2015 foi o ano perdido. O ano que não termina agora. O ano perdido em uma luta que divide o País. O ano que Pernambuco também perdeu. O ano do impeachment conjunto de Paulo Câmara e Geraldo Julio, governador e prefeito do Recife, condutores políticos do projeto de governo do PSB e fiadores das gestões do ex-governador e líder socialista, Eduardo Campos.
O resultado do PIB impacta negativamente no projeto de goveno iniciado há nove anos, que vangloriou-se por sucessivos índices de crescimentos do Estado acima da média nacional – como ressaltado – por oito anos.
Parte integrante desse contexto econômico, atender às exigências da Fifa para trazer a Copa do Mundo 2014 transformou-se num dano ao erário estadual. Antecipar a obra em um ano, para a Copa das Confederações de 2013, ampliou o custo, divergências e suspeitas.
O objetivo final era fortalecer o projeto político nacional, o que acabou se transformando em dois pesos insuportáveis, um ao tesouro estadual, outro ao próprio projeto político, na medida em que contribuiu para fortalecer sua precipitação para 2014, pondo em risco tanto a sua sustentabilidade futura – a partir da morte do ex-governador Eduardo Campos – quanto as novas condições da economia do Estado.
A Arena PE e o PIB de 2015 do Estado são o impeachment administrativo de Paulo Câmara e Geraldo Julio. Paulo era o secretário de Administração e Geraldo o de Planejamento e Gestão no governo de Eduardo quando da formação do Comitê Gestor da Copa, em 2011 e da assinatura dos contratatos da Arena, e importantes auxiliares do ex-governador no momento de “boom” econômico do Estado. Geraldo, o presidente do Comitê, Paulo o vice.
Dois anos depois, o governador Eduardo Campos (PSB) passou a repetir que “era preciso vencer 2013″, antes de se pensar em 2014, obviamente referindo-se ao País, uma frase de efeito vista como visionária, mas pouco compreendida e nada provável àquela época, por não ser clara e não se saber se também valeria para o Estado. Uma previsão tolerada por partir do maior aliado dos governos Lula e Dilma, embora Eduardo e o PSB já dessem sinais de debandada desde 2012, na eleição do Recife.
À época, Pernambuco fazia a apologia das sucessivas taxas anuais de crescimento, o PIB acima da média do PIB nacional. Uma verdade relativa, considerando-se que a média inclui os indicadores tanto de Estados ricos como de Estados muito pobres e pouco significantes na geração da riqueza nacional. O alerta do então governador Eduardo se valia dos indicadores econômicos e das contas, como das dificuldades para se debelar a inflação que batia as metas. Era também o aviso de que o projeto do PSB ia de encontro e preparava-se para se descolar do projeto do PT.
O estudo do custo e de propostas de solução para a Arena PE, que será entregue esta semana a Paulo Câmara, pela FGV, pode ser um norte para o implicado labirinto em que o governo está metido. Em valores absolutos, numa projeção pelos 30 anos do contrato, o estádio sairá por quase R$ 3 bilhões, a maior parte paga pelo Estado, nas condições atuais de faturamento do equipamento esportivo. Um peso absurdo para o orçamento do Estado. O estudo pode apontar um norte, mas não encobrirá o dano já causado ao erário público e ao projeto político.
Ao se fechar 2015, a revelação do PIB negativo do Estado não surpreende, porque já se estimava, mas espanta pelo tamanho da queda: 5,6% no terceiro trimestre, quando já havia registrado a redução de 3,5% no segundo trimestre. Um ano que se encerra com a dificuldade de caixa para pagar prestadores de serviço e terceirizados, e menos vazio por não ter sido dado reajuste salarial a servidores estaduais. E com cronogramas de obras parados ou atrasados.
Terá sido culpa dos erros governo federal na economia? Culpa do veto da União à contratação de empréstimos pelo Estados? Culpa de gastos elevados nos dois governos anteriores do PSB? Na verdade, um pouco de cada e mais alguma coisa.
Polêmica desde seu início, a Arena PE está sob investigação conjunta da Polícia Federal e do Ministério Público Federal. Obra endossada pela Assembleia Estadual e pelos Tribunais de Contas do Estado (TCU) e da União e do Estado (TCE), a Arena é alvo da Operação Fair Play, da Polícia Federal, que apura as condições de licitação, contratuais e de construção da obra pela Construtora Odebrecht, orçada em R$ 479 milhões e que já bateu em R$ 743 milhões.
A Arena PE e o PIB são o impeachment administrativo de Paulo, de Geraldo e do modelo de gestão do PSB.
O que acontecerá, politicamente, caso o inquérito da PF acuse irregularidades e apontes responsabilidades? Caso o MPF aceite e denuncie? E caso o Judiciário acate a denúncia? Talvez, pela delicadeza da situação, o PSB esteja dividido. Talvez não caiba ao PSB uma defesa do impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT).
Inaptidão administrativa e política para governar, crime de responsabilidade por praticar pedaladas fiscais, improbidade por decretos não autorizados pelo Congresso, omissão na Petrobras, “mentir” em campanha e excesso de gastos, os erros atribuídos à presidente não têm respaldo jurídico para o impeachment. Peça política encontrada na Constituição, o impedimento não tem também base política para ser aplicado. Medidas iguais foram adotadas pelos governos anteriores.
Os erros levaram às dificuldades financeiras, à retirada de benefícios trabalhistas e sociais e a um ajuste fiscal ainda em andamento no Congresso.
No Estado como na União, as situações se assemelham. Obras estão atrasadas ou paralisadas, promessas de campanha não foram cumpridas, manobras contábeis estão salvando balanços e criam fontes de receitas emergenciais, e impostos são reajustados. Em janeiro, daqui a quatro dias, o ICMS sobre a gasolina e a telefonia móvel, o IPVA e o ICD (imposto sobre herança e doações) aumentam em Pernambuco.
Tanto aqui como lá, os argumentos de defesa são iguais e se confundem: as manobras contábeis, fiscais e administrativas são legais, as promessas foram feitas em outro cenário, os erros não são do atual mandato e as condições econômicas se deterioram a partir do cenário nacional e internacional.
Na política brasileira vale uma inventiva: “lealdade é como perna de cobra, todos sabem que não existe, mas insistem em acreditar”. Dois anos depois da previsão de Eduardo de que “era preciso (primeiro) vencer 2013″ antes de 2014, os indicadores das economias brasileira e de Pernambuco chegam negativos ao fim de 2015, com preocupações latentes para 2016. Não é o cenário que justifica o impeachment lá e cá.
Impeachment como se quer usar é golpe. Um dispositivo constitucional não pode ser usado contra um governante porque o seu governo não está bem ou é impopular. Impeachment não pode ser um dispositivo de oposição.
Há quatro anos, a maior parte do PSB trabalha na perpectiva de construir as bases do descolamento completo do PT e dos governos petistas. Disputou no primeiro e já estava na oposição no segundo turno de 2014. Pós-reeleição de Dilma, optou por uma “independência” de posições, confortável no quadro político instável e incerto do País.
Metade do PSB não deixou, porém, de se alinhar à oposição na pregação pelo impeachment da petista, enquadrando-a na LRF e atribuindo à presidente uma suposta incapacidade para administrar e dialogar. Paulo Câmara não vê base para o impedimento, mas Geraldo apedreja, sem se definir, esquecendo que aqui como lá as semelhanças se repetem. 2015 é o ano que não acabou.
Ayrton Maciel é jornalista

sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

Como fica o processo de impeachment com as decisões do STF


A presidente Dilma Rousseff obteve uma vitória significativa em sua luta para manter-se no cargo após decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) sobre como deve tramitar o processo de impeachment.
A maioria dos ministros votou que o Senado pode derrubar eventual decisão da Câmara dos Deputados de abrir um processo contra Dilma. Isso garante uma etapa a mais que pode dificultar o impedimento, já que a base do governo é mais fiel no Senado do que na Câmara.

A corte também decidiu anular a votação secreta que elegeu na semana passada a chapa oposicionista para ocupar a maioria das vagas da Comissão Especial da Câmara, que vai emitir um parecer a favor ou contra a continuidade do trâmite de impeachment. Eles consideraram que o correto é cada partido político escolher seus representantes internamente.

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quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

Vereador Marcelo Santa Cruz prestigia entrega de moradias do Programa Minha Casa, Minha Vida



Sempre preocupado com as questões sociais, inclusive acesso a moradia dos cidadãos, o vereador Marcelo Santa Cruz participou, na manhã desta quinta-feira (17), da entrega de 256 unidades do Conjunto Habitacional Mércia de Albuquerque I, em Barra de Jangada, pela prefeitura de Jaboatão dos Guararapes.

A obra custou mais de R$ 11 milhões financiados através do Programa “Minha Casa Minha Vida”. O conjunto conta com 16 blocos, 256 apartamentos com dois quartos, sala, cozinha e banheiro cada, duas quadras, centro comunitário e uma creche mantida pela Prefeitura. Ao todo serão 1,2 mil pessoas beneficiadas.


Os integrantes do Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas (MLB) comemoram essa conquista que é fruto de muita luta pela garantia do direito à moradia.


* Com informações da Prefeitura de Jaboatão.

Em ato no Recife, o vereador Marcelo Santa Cruz reforça a luta contra o golpe

O GOLPE NÃO PASSARÁ!
O impeachment representa um claro retrocesso. Durante o ato em defesa da democracia, ontem, os Recifenses deram o recado: a Presidenta Dilma foi eleita democraticamente pelo povo e o golpe só trará prejuízos, pois ataca os direitos dos trabalhadores.









MANIFESTO - Com a democracia não se brinca. GOLPE NUNCA MAIS!


Mais uma vez estamos chamados a definir nosso presente e futuro como nação.
A disjuntiva é clara: nos consolidaremos como um país democrático ou vamos mergulhar em mais uma aventura autoritária, destruindo o pacto republicano consolidado em 1988, quando da promulgação da Constituição cidadã.
O pedido de impeachment da presidenta Dilma não tem nenhuma sustentação legal. Trata-se de manobra rasteira do presidente da Câmara, Eduardo Cunha que, desesperadamente procura evitar sua própria cassação.
Eduardo Cunha é figura conhecida em todo o País, representa o que há de pior na política brasileira e é alvo de denúncias de corrupção, mentiras, fraudes e chantagens. Além de autoritário, reacionário, fundamentalista religioso, coloca seu mandato a serviço dos interesses das grandes empresas. Deve ser imediatamente cassado e preso.
Em relação à Presidenta Dilma Roussef, não há nenhuma base objetiva para o impeachment.
Contra ela não existem acusações de improbidade.
As chamadas “pedaladas fiscais” são procedimentos contábeis comuns a vários governos. A grande maioria dos juristas discorda de sua interpretação como crimes de responsabilidade e não há comprovação de “pedaladas” no atual mandato. As contas da presidenta do mandato anterior sequer foram julgadas pelo Congresso Nacional.
São apenas pretextos, que não sustentam um processo de impeachment. Trata-se tão somente de uma narrativa construída pela oposição conservadora - com o apoio da mídia monopolista - para inviabilizar e destituir um governo eleito democraticamente.
O objetivo é claro: derrotar um projeto de inclusão e desenvolvimento popular, que mesmo permeado por contradições, garantiu muitos avanços sociais nos últimos 12 anos.
O Brasil é um país presidencialista. Eleições ocorrem a cada quatro anos.
Impeachment não é mecanismo para destituir governos impopulares ou sem eventual maioria no parlamento.
Governantes só podem ser afastados se comprovadamente tiverem cometido crimes, como foi o caso de Collor.
O pedido de impeachment da presidenta Dilma, nesse sentido, não passa de uma tentativa de golpe. Partidos e setores sociais conservadores querem ganhar no tapetão a eleição que perderam em 2014.
O Movimento Nacional de Direitos Humanos (MNDH),fundado em 1982, no bojo do processo de redemocratização, tem em seus fundamentos a defesa da democracia, da pluralidade e da participação popular.
Os militantes do MNDH ajudamos a construir a institucionalidade democrática e inserir a garantia e promoção dos direitos humanos no marco legal e nas políticas púbicas do país.
O MNDH se soma, portanto, a todos os setores democráticos da sociedade no repúdio absoluto ao golpe.
Participaremos das mobilizações convocadas pela Frente Brasil Popular (a qual integramos), pela Frente Povo sem Medo e por todos os movimentos sociais que se opõem ao impeachment.
O golpe será derrotado nas ruas, com manifestações amplas e unitárias de todos setores democráticos e progressistas do país.
Conclamamos todas as entidades, ativistas e parceiros do MNDH a concentrarem esforços resistência contra o golpe, pelo Fora Cunha e por mudanças na política econômica – bandeiras unitárias pactuadas pela grande maioria dos movimentos sociais.
Devemos nos colocar em mobilização permanente até que o golpe seja derrotado.
Lutaremos nas ruas e nas redes, denunciando o retrocesso e defendendo nossas conquistas.
Contra o impeachment! Fora Cunha!
Coordenação Nacional
Movimento Nacional de Direitos Humanos (MNDH)

terça-feira, 15 de dezembro de 2015

O Vereador Marcelo Santa Cruz defendeu a democracia, ontem, no ato dos juristas

Ontem (15), o Vereador Marcelo Santa Cruz fortalecendo o Ato dos Juristas pela Democracia, nas Escadarias da Faculdade de Direito, onde fez seu pronunciamento. O GOLPE NÃO PASSARÁ.
Importantes nomes do Direito, estudantes, bacharéis defendem a continuidade do Governo e a construção de um Estado Democrático de Direito cada vez mais efetivo.


quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

Medalha - Câmara de Olinda homenageia destaques na área de Direitos Humanos

Hoje (10), foi uma noite memorável na Câmara de Olinda, onde se realizou a solenidade de entrega da Medalha Dom Helder Câmara, destinada a pessoas com notável destaque e atuação em defesa dos direitos humanos. O plenário ficou lotado e a emoção era latente entre os homenageados e convidados.

Durante seu discurso, o vereador e presidente da Comissão de Direitos Humanos da Casa Bernardo Vieira de Melo, Marcelo Santa Cruz fez um breve relato sobre a vida de Dom Helder e manifestou a alegria da notícia da sua beatificação, através do Vaticano.

Aproveitou a ocasião para registrar a atuação do Monge Marcelo Barros - comprometido com as melhores causas sociais e libertárias, as pastorais da igreja católica, reconhecido educador, desenvolveu a teologia da terra, indicado pelo vereador Fernando MJ.

Outra homenageada foi Nilza Maranhão que tem a nobre missão de defender dos trabalhadores, contribuiu com a construção de casas populares, presente na luta das causas sociais, principalmente com os direitos das crianças e adolescentes, indicada pelo vereador Marcelo Santa Cruz.

Já o Reverendo Marcos Cosmo tem intensa militância social na recuperação de dependentes químicos, é a favor da reforma urbana, defende a proposta de isenção de serviços do Programa Minha Casa Minha Vida e foi indicado pelo vereador Arlindo Siqueira.


Enquanto isso, o Padre Severino Arruda desenvolve um trabalho honroso em peixinhos, no Grupo alcoólicos anônimos, luta incansavelmente pela sua comunidade e recentemente atuou em defesa do atendimento noturno do posto de saúde.


O evento contou com a presença da sociedade e representantes do Governo de Pernambuco, através do Secretário de Habitação Marcos Batista, além dos Secretários Municipais de Olinda Humberto de Jesus - Direitos Humanos e Meio Ambiente - Roberval Veras, o Comandante Fernando Correia – 1º Batalhão de Olinda, Dr Clovis Bastos OAB Olinda, entre outras autoridades.

terça-feira, 8 de dezembro de 2015

Padroeira do Recife recebe pedidos para que não ocorra golpe no Brasil

E durante peregrinação no Morro da Conceição, por ocasião da festa da padroeira, no Recife, Carol Santa Cruz, esposa do vereador e militante dos Direitos Humanos, entre suas orações, pediu para que Dilma não sofresse Impeachment. Acompanhe na entrevista.




segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

Homenagens - Vereador Marcelo Santa Cruz entregará medalha de Direitos Humanos

Acontece na próxima quinta (10), às 19 horas, no plenário da Câmara Municipal de Olinda, a entrega da Medalha de Direitos Humanos Dom Hélder Câmara. Serão homenageados o Monge Beneditino Marcelo Barros, Reverendo Marcos Cosmo, a Ativista Social Nilza Maranhão e o Padre Severino Arruda.


A comenda é concedida a personalidades ou instituições que se destacam na defesa e promoção dos Direitos Humanos. A entrega das medalhas será Presidida pelo Presidente da Comissão de Direitos Humanos, o Vereador Marcelo Santa Cruz que convida as entidades e movimentos sociais que desenvolvem ações relacionadas aos Direitos Humanos para prestigiar a solenidade.

As indicações foram feitas e homologadas pelo plenário. Confira:

Marcelo Barros e Nilza Maranhão
(Ver. Marcelo Santa Cruz e Ver. Fernando MJ)

Marcos Cosmo
(Ver. Arlindo Siqueira)

Padre Severino Arruda
(Ver. Jesuino Araújo) 

sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

NOTA PÚBLICA - PARTIDO DOS TRABALHADORES DIRETÓRIO ESTADUAL DE PERNAMBUCO


A conjuntura política nacional ganha um novo componente a partir da aceitação, pelo presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, do pedido de impeachment da presidenta Dilma Rousseff.
Se por um lado isso pode caracterizar o agravamento da crise, por outro, com muito mais vigor, significa o início de um novo ciclo na relação política do Executivo com o Legislativo que, esperamos, traga de volta a normalidade de funcionamento do país.
A tramitação de um pedido de impeachment, inegavelmente, prejudica o governo, a presidenta e o país, mas os fatos como ocorreram podem e devem redirecionar posicionamentos e ações, e dentre elas destacamos:
1. A posição firme e unitária dos deputados federais e do PT em não ceder às chantagens de Eduardo Cunha e dar publicidade antecipada ao voto favorável à admissibilidade do processo de cassação do referido deputado.
2. A reação imediata, da mesma forma firme e corajosa, da presidenta Dilma em pronunciamento ao povo brasileiro, demonstrando que está pronta para a disputa, pois sobre ela não pairam dúvidas, nem acusações que justifiquem o impedimento.
3. A nota pública de todos os governadores do Nordeste, primeiros gestores a reconhecer e a valorizar a importância do Estado Democrático de Direito para tranquilidade das relações institucionais e a boa governança federativa.
4. As inúmeras manifestações de partidos políticos, de movimentos sociais, de juristas, de cientistas políticos, da CNBB, de setores da imprensa, da militância petista em favor da resistência ao golpe institucional.
De fato, o movimento feito pelo deputado Eduardo Cunha, ele próprio denunciado por várias práticas de corrupção, não encontra precedentes no uso da chantagem e da retaliação como instrumentos da política.
Lamentamos que a oposição comandada pelo senador Aécio Neves, eleitora e apoiadora de Cunha, tente tirar proveito da situação.
Conclamamos todo o campo democrático e popular a reforçar as articulações e a mobilização em defesa da democracia.
Orientamos os diretórios municipais a reunir suas instâncias para manter todos informados e mobilizados. Convocamos toda militância a permanecer em estado de alerta e a reforçar as atividades partidárias.
Estejamos todos e todas de prontidão para defender a democracia, o legítimo mandato da presidenta Dilma e um Brasil para todo o povo brasileiro.
Recife, 02 de dezembro de 2015
Comissão Executiva Estadual do PT/PE

Em Brasília, Vereador Marcelo Santa Cruz defende o Governo Dilma

O Vereador Marcelo Santa Cruz participou ontem (03), do Ato Nacional contra o Impeachment de Dilma em defesa da Democracia - O Golpe Não Passará, em Brasília. Falou representando o Movimento Nacional de Direitos Humanos - MNDH. O Ato teve como público a XV Conferência Nacional da Saúde. Cerca de 6 mil pessoas que participaram do movimento marcharam da Catedral até o Congresso Nacional.



quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

Brasília - Vereador Marcelo Santa Cruz participa da 47ª Reunião do Conselho Nacional das Cidades

Teve início em 30.11 e segue até 03.12, no Ministério das Cidades, em Brasília, a 47ª Reunião do Conselho Nacional das Cidades - ConCidades. O vereador Marcelo Santa Cruz participa representando a Frente Nacional dos Vereadores Pela Reforma Urbana - FRENAVRU, no GTI de Saneamento.

Na ocasião foi realizado o lançamento da 6ª Conferência Nacional das Cidades, programada para se realizar entre 5 e 9 de junho de 2017. A Conferência é o instrumento para a promoção da Política Nacional de Desenvolvimento Urbano. Sob a temática “A Função Social da Cidade e da Propriedade” e, como lema, “Cidades Inclusivas, Participativas e Socialmente Justas”, a 6ª CNC está prevista na Lei 10.257/2001- Estatuto da Cidade e conta com etapas preparatórias municipais e estaduais.

domingo, 29 de novembro de 2015

Vereador Marcelo Santa Cruz parabeniza a força e a luta do Movimento Ocupe Estelita e a decisão judicial contra o Consórcio Novo Recife

O Vereador Marcelo Santa Cruz elogiou a decisão do juiz federal Roberto Wanderley Nogueira da 1ª Vara da Justiça Federal em Pernambuco, no exercício da 12ª Vara, anulou a compra do Pátio Ferroviário das Cinco Pontas, no Cais José Estelita, realizada pelo Consórcio Novo Recife. Além disso ressaltou a importância da luta e da mobilização das entidades sociais e em especial a do Movimento Ocupe Estelita!

Foi uma grande vitória da mobilização. Mais uma vez fica a certeza de que O POVO UNIDO E ORGANIZADO JAMAIS SERÁ VENCIDO.

Acompanhe:

1ª Vara - Justiça Federal em Pernambuco

JUSTIÇA FEDERAL ANULA COMPRA DE ÁREA DO CAIS JOSÉ ESTELITA PELO CONSÓRCIO NOVO RECIFE

Ontem (28/11), o juiz federal Roberto Wanderley Nogueira, da 1ª Vara da Justiça Federal em Pernambuco, no exercício da 12ª Vara, anulou a compra do Pátio Ferroviário das Cinco Pontas, no Cais José Estelita, realizada pelo Consórcio Novo Recife. Foi acatado no todo o pedido feito, em ação civil pública, pelo Ministério Público Federal contra o Instituto Nacional do Patrimônio Histórico e Artístico (IPHAN), Município do Recife, Novo Recife Empreendimentos e União Federal.

A sentença, proferida pelo juiz federal Roberto Wanderley Nogueira, condenou o Consórcio Novo Recife a restabelecer o status quo ante da coisa indevidamente adjudicada, no prazo de 30 dias, devendo, dessa forma, voltar para o patrimônio público. O magistrado também determinou que o Município do Recife, a União e o Iphan “se abstenham a autorizar todo e qualquer projeto que controverta ao ambiente histórico, paisagístico, arquitetônico e cultural das áreas do entorno do Forte das Cinco Pontas, incluindo o Cais José Estelita, sob as penas da lei”.

O texto da decisão ressalta que o IPHAN não se pronunciou sobre o interesse histórico da área anteriormente à sua venda por meio de leilão, agora anulado, assim como não houve nenhum estudo prévio de impacto, especialmente de vizinhança (EIV), tampouco pareceres do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (DNIT) e da Agência Nacional de Transporte Terrestre (ANTT). Foi destacada ainda a ausência do Estudo de Impacto Ambiental e seu respectivo relatório (EIA/RIMA), exigido pela Resolução 001/1986 do CONAMA.

Para o juiz Roberto Wanderley Nogueira, o projeto Novo Recife inclui um sequencial de torres que esbarram com o perfil arquitetônico e paisagístico da área. Para o magistrado, “há muito mais de valor histórico, paisagístico, ambiental, social e político a proteger que as economias, sempre sequiosas, dos afortunados de momento, não raro consorciados a setores do Poder Público”, ressaltando também que é “inútil defender a legalidade dessa absurda alienação imobiliária, resultante de um relacionamento espúrio entre os setores público e privado decorrente das circunstâncias de forma e de conteúdo que marcam induvidosamente essa operação pseudojurídica”.

A decisão salienta ainda que “vender uma área pública à iniciativa privada, sobretudo quando interesse público subjacente se acha ativado, não justapõe exatamente situações comparáveis para possibilitar juízo discricionário algum. Antes o contrário: descabe ao Poder Público optar pelo privado no detrimento do público”.

Processo nº : 0001291-34.2013.4.05.8300

Nota de Repúdio a João do Morro



Durante esta semana, chegou ao conhecimento do Setorial de Mulheres do Partido dos Trabalhadores e das Trabalhadoras, a denúncia sobre a composição de João Morro, referente a Presidenta da República, Dilma Rousseff.

Precisaremos nesta nota, relatar alguns trechos escritos, para que cheguem ao conhecimento do maior número de pessoas as atrocidades ditas, mesmo que nos agrida violentamente: "Eu votei 'num' cara pra ser o presidente, mas quem ganhou foi Dilma pra botar no c* da gente." "Meu Santo Antônio, urgentemente, arruma um macho pra ela pra Dilma parar de foder com a gente." "Quem votou em Dilma, tem que tomar no c*."

Não podemos chamar de música, nem qualquer outra obra ligada à arte, algo que ofenda, constranja e exponha, viole direitos humanos e agrida verbalmente qualquer pessoa.
Quando um homem coloca a condição de felicidade (neste caso, de boa administração pública), condicionada a presença de um homem, ele não só tira a sua credibilidade quanto mulher (e gestora), como afirma que só sob a proteção de um homem, seremos felizes e eficazes.

João do Morro não faz ideia da transformação social que o país dele atravessa. “Em 2000, as mulheres comandavam 24,9% dos 44,8 milhões de domicílios particulares. Em 2010, essa proporção cresceu para 38,7% dos 57,3 milhões de domicílios – um aumento de 13,7 pontos percentuais” Via IBGE. Outro dado que precisamos reafirmar aqui, é que essas mulheres comumente são abandonadas pelos homens, pais dos seus filhos e se veem diante da imensa responsabilidade manter um lar. Mais um ponto para o governo petista, agora já nas mãos da Presidenta Dilma: as casas do Programa Minha Casa Minha Vida, agora ficam nos nomes das mulheres, facilitando assim, o empoderamento e o encerramento dos ciclos de violência, muitas vezes baseado no patrimônio.

Muito nos espanta que João do Morro, homem negro, que cresceu no Bairro recifense de Casa Amarela, não tenha conhecimento dos avanços proporcionados por esta gestão, bem como a gestão petista do ex prefeito João Paulo Lima e do ex prefeito João da Costa, que tanto lutaram para atender o bairro citado.

Assim, só podemos caracterizar o ocorrido de uma maneira: oportunismo. E aproveitamos o momento para lhe garantir: não silenciaremos diante da sua agressão direcionada à Presidenta Dilma, porque somas todas unidas em nome de uma causa. A luta contra a violência é nossa bandeira comum.
O referido cidadão, além de ofender moralmente às mulheres, incita o crime de estupro. A relativização da violência nos dirá que não, que é apenas uma forma de expressão, mas quando esta liberdade agride e propõe publicamente resposta em forma de violência, ela deve ser combatida.

Vimos através desta nota, defender o direito do povo ao protesto, seja ele contra o governo, seja ele contra a oposição. A voz das pessoas não pode e não será silenciada. O setorial de mulheres do Partido dos Trabalhadores e das Trabalhadoras do estado de Pernambuco tem análises duras a este modelo de governo, as faz e em qualquer momento, impedirá qualquer membro de emitir opinião, de forma plural, democrática e que respeite os princípios do respeito e da construção popular.
Continuaremos de pé, enfrentando as raízes do patriarcado, pautadas no sistema capitalista, que prioriza as relações de poder de supremacia masculina. Não permitiremos que nossas atuações políticas estejam ligadas às nossas escolhas sexuais, tampouco que sejamos avaliadas por nossas relações pessoais. Toda forma de opressão será combatida.

Nosso inimigo tem nome. O machismo, que mata milhares de mulheres ao ano e coloca o Brasil em 5° lugar entre os países que mais agridem mulheres. Sabemos que incitações à violência da forma como esta foi apresentada, contribui para a normalização dos crimes contra a mulher e nos coloca como responsáveis pelas agressões que sofremos. Não somos. Não aceitaremos ser.
Convidamos o cidadão João do Morro a entender um pouco mais sobre um dos crimes que mais mata no mundo e repudiamos aquilo que ele chama de liberdade de expressão, a caracterizando como agressão.

As mulheres do Partido dos Trabalhadores e das Trabalhadoras seguirão na luta e dela não sairão.

quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Participe da I Conferência dos Direitos Humanos de Olinda


Vereador Marcelo Santa Cruz conferiu o lançamento do livro Dossiê Itamaracá



Ontem(24), prestigiei, na Livraria Cultura - Paço Alfândega, o lançamento do livro Dossiê Itamaracá: Cotidiano e resistência dos presos políticos da Penitenciária Barreto Campelo (Pernambuco 1973-1979), da jornalista e historiadora sergipana Joana Côrtes. A publicação é fruto de sua dissertação de mestrado em História pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Ela mergulhou em documentos e na história dos próprios pais para compor a obra O livro recebeu o Prêmio Memórias Reveladas, na 2ª edição do concurso promovido pelo Arquivo Nacional.

No livro, ela conta a história dos presos da Penitenciária Barreto Campelo através de relatos, documentos, fotografias e cartas. Episódios como o da greve de fome dos presos, em 1978 – que depois se espalhou para o Rio de Janeiro, São Paulo, Bahia, Ceará e Minas Gerais – são contados no volume. “Fazer o livro foi uma espécie de quebra-cabeça afetivo e histórico. Ele conta um pouco a história, mostra a cara e a coragem dessas pessoas”, define. Ela ressalta que as mulheres tiveram um papel fundamental nesses episódios, levando recados, brigando por justiça e criando uma rede de apoio aos presos.

“É importante debater o assunto, mostrar o que foi a ditadura sem medo. Só recentemente a gente começou a fazer um pequeno esforço para entender a nossa história, com a Comissão da Verdade”, defende. “A busca da mãe de Fernando Santa Cruz (desaparecido da ditadura) pelo destino do filho e a da esposa de Amarildo pela verdade sobre a morte do marido mostra o que a ausência de debate e de justiça produziu no campo da tortura”, pontuou Joana.


segunda-feira, 23 de novembro de 2015

João Pessoa - Vereador Marcelo Santa Cruz participa do 3º Encontro de Comitês e Comissões pela Memória, Verdade e Justiça do Norte e Nordeste do Brasil

Concedendo entrevista durante o Encontro
O Vereador e militante dos Direitos Humanos Marcelo Santa Cruz Participou, no último dia 21 de novembro, do 3º Encontro de Comitês e Comissões pela Memória, Verdade e Justiça do Norte e Nordeste do Brasil, realizado João Pessoa/PB. Representei Pernambuco e estavam presentes também Bahia, Sergipe, Ceará, Alagoas, Piauí, Maranhão.

A Mesa de abertura teve a coordenação do CMVJ-PB, com a participação de um representante de cada Comissão e Comitê presente. Na sequência ocorreram os Debates: “Desafios da luta pela Memória, Verdade e Justiça no Brasil após o Relatório da CNV” (o que fazer para pôr em prática as recomendações), por Adriano Diogo, ex-preso político, ex-presidente da Comissão da Verdade Rubens Paiva de São Paulo e ex-deputado estadual de São Paulo (PT); e “Os processos de memorialização da ditadura no Brasil hoje”, por Ana Paula Brito, doutoranda na PUC-SP e integrante do Núcleo de Preservação da Memória Política de São Paulo.

Em seguida, foram repassados informes e realizados debates sobre as experiências e lutas dos Comitês e Comissões presentes, mais apresentação de temas específicos, como: 1. Questão do campo na Paraíba e Pernambuco: 60 anos das Ligas Camponesas (CMVJ-PB e CMVJ-PE); 2. Gestão de Djalma Maranhão em Natal: “De pé no chão também se aprende a ler” (CMVJ-RN); 3. Genocídio indígena na região amazônica pela ditadura militar fascista, lançamento do livro pelo seu autor e membro do CMVJ-AM, Egydio Shwade (CMVJ-AM); 4. A questão da impunidade do Araguaia (CMVJ e Comissão da Verdade do Pará); 5. Demais experiências de lutas presentes.

Vereador Marcelo Santa Cruz prestigia lançamento do Jornal Brasil de Fato



Participando, esta noite (23), do lançamento da edição número zero do Jornal Brasil de Fato, em Pernambuco, no Sindicato dos Bancários de Pernambuco.

O jornal semanal de distribuição gratuita deverá se contrapor a mídia tradicional, levando para a população um conteúdo comprometido com a verdade, democracia e com uma visão popular. Essa primeira edição contará com 20 mil exemplares. O tabloide trará notícias sobre os acontecimentos do Brasil e do mundo, mas a prioridade deverá ser a vida cotidiana no Recife e Região Metropolitana.

O grupo Brasil de Fato tem um conselho editorial formado por um conjunto de movimentos sociais, sindicatos, entidades estudantis e intelectuais, que define a linha das publicações.

segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Conselho Nacional de Direitos Humanos solicita a Presidenta Dilma retirada do pedido de adoção do regime de urgência do Projeto de Lei 2016/2015(Lei antiterrorismo, em tramitação no Congresso Nacional)

RESOLUÇÃO Nº 07   DE  13  DE   NOVEMBRO DE 2015

Dispõe sobre o projeto de lei no. 2016/2015 (Lei antiterrorismo, em tramitação no Congresso Nacional).

O CONSELHO NACIONAL DOS DIREITOS HUMANOS, no uso de sua atribuição prevista no art. 9º da Lei nº 12.986, de 2 de junho de 2014, resolve:

 Solicitar a Presidenta da República Dilma Rousseff a retirada do pedido de adoção do regime de urgência do Projeto de Lei 2016/2015, que traz a tipificação do crime de terrorismo, e, posteriormente, sua retirada, para ampliação das discussões sobre o tema, com audiência do Poder Executivo, sob as seguintes considerações:

- A manutenção de um regime democrático com respeito aos preceitos constitucionais deve garantir a livre manifestação de ideia e opinião, resguardadas as responsabilidades legais, e não recorrer a recursos notoriamente autoritários, característicos de um regime exceção, como propõe o Projeto de Lei.

- A aprovação de uma legislação que afronta os Direitos Humanos e legitima a perseguição de seus defensores e defensoras, limitará a atuação da sociedade civil, especialmente em um momento histórico em que os movimentos sociais têm sido fundamentais para a garantia dos direitos conquistados pela população e assegurados na Constituição Federal de 1988.

- A imensa maioria dos crimes previstos no Projeto de Lei já está tipificada na legislação penal não sendo razoável uma Lei específica para tratar desse crime. Além disso, o projeto considera os meios e não os fins para tipificar o ato como terrorista, o que é um equívoco e abre margem para interpretações de protestos como atos terroristas.

- A experiência histórica no Brasil comprova que retóricas sobre conceito do terrorismo justificaram perseguição, ameaça, desaparecimento forçado e assassinato de pessoas e grupos políticos divergentes daqueles detentores do poder.

- Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.



Conselho Nacional de Direitos Humanos - CNDH

sexta-feira, 13 de novembro de 2015

GOLPISTA EM OLINDA NÃO TEM VEZ. VIVA A DEMOCRACIA.

BOA NOTÍCIA! A Câmara de Vereadores de Olinda, na votação final da redação do Projeto de Resolução que outorgava o Título de Cidadão ao Senador Golpista Aecio Neves, resolveu fazer história e derrotou o Projeto por 9 X 5. Redimiu-se, portanto, politicamente, da infeliz votação anterior que pretendia fazê-lo cidadão de Olinda.
GOLPISTA EM OLINDA NÃO TEM VEZ. VIVA A DEMOCRACIA.

De acordo com o vereador Marcelo Santa Cruz (PT), um dos articuladores da manobra para a derrubada do título de cidadão, a votação desta quinta-feira “foi política”, pois a concessão da homenagem estava sendo usada “politicamente” por algumas pessoas.

quinta-feira, 12 de novembro de 2015

Violência contra a juventude negra é tema de audiência pública, em Olinda (PE)

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Na próxima segunda-feira (16), a Frente de Combate ao Extermínio da Juventude Negra, da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), irá reunir em Olinda, parlamentares, autoridades, movimentos sociais e membros da sociedade civil em uma audiência pública, convocada com o objetivo de discutir políticas públicas de combate ao preconceito, à discriminação e à violência. A iniciativa da realização da audiência é do Vereador Marcelo Santa Cruz, dada a importância dessa pauta para a política dos direitos humanos.
A frente é coordenada pelo deputado Ossesio Silva (PRB), e composta por mais cinco membros, a deputada Teresa Leitão (PT) e os deputados Professor Lupércio (SD), Eduíno Brito (PHS), Edílson Silva (PSOL) e Joel da Harpa (PROS).
Serviço:
O quê: Audiência pública – Frente Parlamentar de Cobate ao Extermínio a Juventude Negra e Pernambuco
Quando: 16/11 às 10h
Onde: Câmara Municipal dos Vereadores de Olinda – Rua 15 de novembro, 94, Varadouro – Olinda (PE)
Mais informações: Frente de Combate ao Extermínio

sexta-feira, 6 de novembro de 2015

Vereador Marcelo Santa Cruz participa de lançamento do Programa Aprendiz Legal em Olinda

O Vereador Marcelo Santa Cruz participou, ontem (05), da cerimônia de lançamento da primeira turma do programa Aprendiz Legal da Cidade Patrimônio da Humanidade, no Palácio dos Governadores. Na cerimônia, estiveram presentes o prefeito em exercício Enildo Arantes, alunos do programa, membros da gestão municipal e das instituições parceiras.

O programa de aprendizagem terá como entidade qualificadora o Centro de Integração Empresa Escola de Pernambuco (CIEE-PE), parceira da Fundação Roberto Marinho (FRM), no programa Aprendiz Legal e que atuará na aplicação da parte teórica do programa, bem como a regularização da aprendizagem perante a Lei Nº 10.097/2000, ampliada pelo Decreto Federal nº 5.598/2005.

A primeira turma de aprendizes da Prefeitura de Olinda será formada por jovens oriundos do trabalho infantil, jovens em cumprimento de medidas do sistema socioeducativo e jovens com deficiência, totalizando 30 aprendizes, que farão o curso de Ocupações Administrativas, onde recebem orientações de como trabalhar em funções de administração no setor público e privado. As atividades se iniciam no dia 1° de dezembro.



Assista a entrevista do Lula realizada ontem (05.11), no SBT


O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi entrevistado pelo jornalista Kennedy Alencar para o SBT Brasil. Ele começou afirmando que está com a saúde muito bem e que está finalizando os check ups para ver se o câncer acabou definitivamente.
Lula se mostra empolgado com os 70 anos de idade “ Quando você tem 15 anos de idade, a vida é infinita, e quando você chega aos 70 você já começa ver os horizonte mais curto. Então você tem que viver melhor”, destacou.
Ao responder sobre possível candidatura o ex-presidente afirmou que é necessário lutar por uma bandeira política e que não age pela vontade de ser candidato. “Se houver necessidade de defender um projeto que fez com que os pobres fossem vistos nesses pais, para defender esse projeto não tenha duvida que eu seja candidato”, enfatizou o ex-presidente.
Sobre rejeição o ex-presidente disse que ela pode ser mudada. Sobre o afastamento do  ambiente político nos mandatos de Dilma, Lula mandou um recado velado ao ex-presidente FHC afirmando que “Eu tomei a decisão de não falar porque eu queria ensinar uns e outros de que é preciso ter um comportamento como ex-presidente de deixar que está presidindo, governar o país”, explicou.
O ex-presidente comentou a situação do atual governo e afirmou que depois dessas turbulências o governo vai ser organizar “ A presidente Dilma tem que saber que a roda gigante da economia tem que voltar a girar, que  esse meninos que a gente colocou no PRONATEC e no PROUNI tem que ter onde trabalhar”, enfatizou
Acompanhe:
http://diariodegoias.com.br/politica/19873-veja-a-entrevista-de-lula-no-sbt

terça-feira, 27 de outubro de 2015

Vereador Marcelo Santa Cruz participa de Homenagem aos 75 anos de Padre Henrique


A Câmara Municipal do Recife promoveu uma reunião solene em homenagem aos 75 anos de vida do Padre Henrique, na manhã de hoje (27), de iniciativa da vereadora Isabella de Roldão (PDT).



O Vereador olindense Marcelo Santa Cruz (PT) prestigiou o evento e destacou na Tribuna que falar de Padre Henrique é falar de Dom Hélder Câmara. Lembrou que o atentado representou a manifestação do ato promovido pelo Comando de Caça aos Comunistas – grupo de extrema direita da época. Fez questão de dizer que a morte do religioso provocou a divulgação de uma relação com mais de 50 nomes de estudantes que seriam vítimas da repressão. “Quando da morte dele, pensávamos que Dom Hélder seria um aliado. Descobrimos depois, que o Dom era muito mais nessa luta, dentro e fora do país”, ressaltou.



Documentário – Durante a solenidade, foi exibido o documentário “Padre Henrique: o silêncio que grita”, produzido pelas jornalistas Camilla Figueiredo e Débora Britto. Trata-se de um curta metragem de 19 minutos, vencedor do prêmio Jovem Jornalista 2012, do Instituto Vladimir Herzog, de São Paulo. A película reúne imagens da época, além de depoimentos fortes e contundentes de pessoas que conviveram com o Padre e vivenciaram seu trabalho, últimos dias e sepultamento.
Descerramento de placa - Outro momento da “homenagem aos 75 anos de vida do Padre Henrique”, promovido pela vereadora Isabela de Roldão, foi o descerramento de uma placa no pátio interno da Câmara Municipal do Recife. Foram escritos os seguintes dizeres: Padre Antônio Henrique Pereira Neto (in memorian). Foi secretário de Dom Hélder Câmara. Lutou pela democracia e pela liberdade! Foi sequestrado e morto por agentes da ditadura militar, em 27 de maio de 1969”.



*Com informações da Câmara do Recife.