Ele
não falava, tocava. Ele não cantava, encantava. Perdemos o percussionista
pernambucano Naná Vasconcelos, que não resistiu a complicações de um câncer de
pulmão e faleceu, nesta quarta-feira (9), às 7h39, aos 71 anos.
Meu
amigo de longa data, tinha uma grande identidade cultural com a Cidade de
Olinda. Destaco também seu grande e belo trabalho seu trabalho com as crianças fragilizadas
ou excluídas, como o próprio Naná costumava se referir.
Naná
também foi perseguido pela ditadura e as forças políticas conservadoras que
davam sustentação à repressão política. Estamos de luto porque perdemos além de
um grande músico, um amigo e um homem de profundas convicções democráticas.
Considerado
um dos mais respeitados instrumentistas do país, Naná era autodidata, não
frequentou aulas de música. Foi vencedor de oito Grammy e viveu mais de trinta
anos fora do Brasil, há 15 anos comandava a abertura do carnaval do Recife.
Vai
em paz Naná! Sua arte, sua cultura e sua paixão pela música e percussão ficarão
para sempre marcadas em nossas mentes e corações.
Uma
homenagem do Vereador Marcelo Santa Cruz
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